Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Se correr ou ficar, tudo é posição

 
 
Por George W de B Cavalcanti
 

Então, não existe essa estória de, “sou neutro porque sou omisso”. Porque se você é ativo ou passivo em relação a algo, isso já é posição. Senão vejamos, com alguma poesia:
 
Se você quer ou não quer compromisso;
Então, se você se mexe ou se fica parado.

Se você é proativo ou torna-se um omisso,
A atitude de não o fazer também é posição.

Após se nascer não existe o próprio aborto;
Não adianta você querer fingir-se de morto.

Seja lá indo, voltando, ou ficando...
Enquanto você ocupar espaço,
Certo é reconhecer que:
Qualquer, eu ou você;
Enquanto for um ser,
Inevitável é estar,
Posicionado.
 
 
 
 
 

(Ilustrações; fonte: Google Imagens)

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Ativista de sofá, "serial imbecilezator"


Por George W de B Cavalcanti


(Texto 'ficcional' e, qualquer semelhança com fatos ou pessoas é mera coincidência.) [Será?...]

  Vamos tentar definir aqui essa suposta opaca e indecifrável, pelo menos na concepção dele/a figura; porque trata-se de pessoa a médio e longo prazos intratável. É um indivíduo curioso, para não dizer, preguiçoso/a mental por natureza. Sem senso de percepção do entorno e nem da inteligência real do outro; ao qual, via de regra subestima. Essencialmente desprovido de autocrítica, considera-se um/a 'expert'; um/a "esperto/a". 

  Para o/a tipo/a, o grande lance da vida é fazer o próximo de 'animal de carga' a seus serviços; numa insidiosa e irritante insistência em tentar imbecilizar os outros. Ele/a é uma espécie de "imbecilizador/a serial" geralmente refastelado/a em um sofá real ou imaginário; sempre de estrutura patológica. Visa sempre enredar os outros com lábia tipo 'teia de aranha'.

  Tem uma conversa 'grudenta', obstinada e cheia de voltas tecida em torno do interlocutor, o qual nunca é o beneficiário e sim a vítima das suas inconfessáveis intenções. É via de regra aboletado/a num sofá de onde, sem escrúpulo ou pudor, quer manipular o resto do mundo; daí a origem do seu epíteto.

  Quando você leva o dialogo com o/a tal para uma linha lógica que, cobre do/a mesmo/a uma efetiva cooperação operativa, ele/a agarra-se ao 'sofá' [mesmo que você não o veja]. E, logo tece mais um 'fio' no sentido de inviabilizar o seu argumento e as suas ideias; porque, para ele/a o progresso tem 'mão única'; a dele/a.

  Enfim como devemos agir e reagir diante de tal inconveniente, perniciosa, nociva, deletéria; e, mesmo, perigosa pessoa? Faça como eu costumo fazer com eles/as: atropele o discurso do/a tal imbecil com um jato contínuo de frases e ideias mesmo que, "não correspondam aos fatos"...

  Não lhe dê tempo de conseguir usar você como suposta fonte de informação em benefício próprio posto que; é um/a 'sacripanta'. Porque o/a impertinente e perturbador/a mal caráter é de um egoísmo que, nem todo o Universo cabe; disso tenha certeza
.
Enfim, como antídoto à peçonha de tal aracnídeo das relações sociais humanas entendo que, deve-se utilizar munição intelectual de 'grosso calibre', armamento dialogal pesado; uma espécie de 'metralhadora verbal giratória'; tipo "ponto 50". Derruba-los/as das nuvens até que, caiam 'para lá' fumegando por todos os buracos...
 
 
 

(Ilustrações, fonte: Google Imagens)

domingo, 22 de setembro de 2013

Hora nobre


Por George W de B Cavalcanti
(texto atualizado em 23.09.2013)
 

Na vida há algo
Que nos enleva.
Por demais sutil
Até nos ensina,
A leveza de ser;
O sublime amor.

À hora mais nobre
Quando antecede
Ao manto da noite,
Que tudo encobre.

Tenha sua atenção
Nos contritos sons.
Nesse céu de cobre
O amor maiúsculo
Solta os seus dons.

Suavidade intensa
Há na hora mágica
E, na razão imensa
De cada crepúsculo.
 
 
 
 
 


(Ilustrações, fonte: Google imagens)

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Recado reggae [confissão*]


Por George  W de B Cavalcanti
 
Não se surpreenda
Também sou assim,
Um tanto diferente.
É que não sei arrancar
Do meu corpo caboclo
A pele da minha alma.
Por herdar a essência,
Da verve lusa, judaica,
Índia, negra e cafusa;
Às vezes até confusa,
Mas, pura e brasileira.
 
Bem sei que o reggae
Os grilhões arrebenta,
Porque dá nosso recado
Enquanto se reinventa.
Recupera toda herança
Devolve com harmonia
Meu coração de criança.
Às vezes até revoltado
Pelo político e pregador,
Rotina de tristeza e dor
No tanto mal espalhado.
 
O reggae é remédio bom,
Semente com a memória
De  amor, paz e harmonia.
Som com verdade e poesia,
Bom  astral muito dançante
Que nos faz assim  contente.
 
Faz a cabeça e chama gente
Que sem o reggae fica à toa
a jogar tanta conversa fora;
Melhor é escutar coisa boa,
Musica de raiz com carinho.
E embalar a luz que condiz
À boa causa, nunca perdida.
Mexe com gente que dança,
Se o embalo é bom, de raiz.
 
 *[Num desses dias em que o ‘astral’ está baixo, amanhecendo, escutei a música ‘Não Basta Ser Rasta’, do grupo musical ‘Tribo de Jah’, e, enquanto curtia a beleza da música e da letra, pensei: meu D’us, esse pessoal além de ser meus compatriotas são, à exceção de um, deficientes visuais (cegos). O meu coração se inundou de júbilo e os meus olhos de lágrimas.]   
(Ilustrações, fonte: Google Imagens)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você gosta de liberdade? [A propósito do óbvio]



Por George W de B Cavalcanti
 

A não ser pela obtenção do prazer de alguém pela prática sadomasoquista entendemos que, a resposta à pergunta-título seria "um sonoro e rotundo SIM"; como diria em vida o combativo Brizola em tempos de luta pela democracia em nosso país. Neste sentido, bons tempos aqueles.

E, hoje, o que assistimos? Assistimos desfilarem, aqui diante de nós, cidadãos cubanos privados dos seus mais básicos direitos consagrados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada para todos os cidadãos do mundo pela Organização das Nações Unidas - ONU; consagrada nos tratados internacionais entre as nações civilizadas.

Que o nosso país precisa de mais médicos é uma evidência gritante de longa data, mas, o que não precisamos é que, sejam 400 ou 4.000, cidadãos cubanos que vivam aqui em uma ZONA DE EXCLUSÃO política e social das leis brasileiras. E, que assim continuem sob "os anos de chumbo" em que vivem no regime político de Cuba.

Ora um argentinos não dirige aqui pelas leis de trânsito de lá e nem chineses praticam aqui "negócio da China" pela leis comerciais e tributárias de lá; e, se um brasileiro bordejar por um desses países nem por sonho pode fugir de respeitar e cumprir as leis, e até, tradições e costumes daqueles países. Sob pena de sanções, punições e/ou execração popular.

Mas, parece que "o país da impunidade e do absurdo" alcança o seu paroxismo, seu êxtase em delírio totalitário e antidemocrático pela via da manipulação dos alienados, da desfaçatez política, e do elemento surpresa; em detrimento das verdadeiras aspirações democrática do nosso sofrido povo.

Casar-se, ter filhos e mudar de país nunca constituiu crime pelas leis brasileiras desde que se constituiu como republica democrática. Se isso se constitui crime em Cuba sob o tacão totalitário que, ainda os acomete, é uma barbaridade deles não nossa. Para nós brasileiros é inaceitável passarmos em terras estrangeiras tamanho constrangimento, humilhação e cerceamento das liberdades.

Não senhoras e senhores, compatriotas; não seremos nós o povo brasileiro os autores dessa depreciadora mancha em nossa história republicana e democrática. Não permitiremos que o nosso Brasil se transforme em um grande Gulag de aluguel para a opressão comunista castrista; não seremos coniventes e serviçais de uma barbárie banida da história geral.

Nossa luta, esta sim justa, lícita e legal e consagrada no altar da glória é: LUTAR CONTÍNUA E INCESSANTEMENTE CONTRA TODA FORMA DE OPRESSÃO E INJUSTIÇA, para conceder a todos os brasileiros e aos estrangeiros que aqui estiverem, sejam cubanos ou de qualquer outra nacionalidade, a graça de ser livre; cada vez mais LIVRE!
 
 

(Ilustrações; fonte: Google Imagens)

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