Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

domingo, 30 de dezembro de 2012

É hora do 'balanço de conduta'



Por George W de B Cavalcanti*


Oportunamente, por ocasião desta data da Era Comum (calendário cristão) é por demais proveitoso um balanço comportamental do ano que finda.

Então, que fique claro para os que, ainda, não atinaram para a contabilidade existencial que, a 'lei das partidas dobradas' (débito e crédito, contábil) não só existe para a conduta pessoal e coletiva como é própria e essencial a elas.

Assim, vamos todos nos empenhar mais, de agora em diante, em identificar e corrigir as culturas erradas renitentes do nosso país. Que, tamanha mortandade causam ao nosso povo; por atitudes de frouxidão e lassidão moral e ética.

Vamos fazer efetivamente desta nação um país realmente civilizado e respeitável. Sem isso, meus prezados amigos e amigas, as temporãs congratulações, as confraternizações, os bons votos e os favoráveis augúrios para o ano que se inicia caem no vazio; como uma pantomima patética e sem sentido.

Consciência, responsabilidade e cidadania; e, então, 2013 poderá ser edificantemente um Feliz Ano Novo para nosso povo - para todos. 

Democraticamente, Feliz 2013!



(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

domingo, 23 de dezembro de 2012

Ela é única



Por George W de B Cavalcanti*


Ela é pequenina,
e sua pele reflete
toda a luz.

Enquanto o cabelo
lhe cai como um manto
de seda castanho.

Seu pensar intenso,
sincero, firme, diferente;
pela pureza de intenção.

Um palmo de rosto,
em torno do qual
o mundo gravita.

O brilho das ideias
na firmeza das palavras;
sua identidade.

Vista face a face
há honestidade de propósito;
a sua luz interior.

Mas, onde ler o seu nome?
Nas estrelas? Em Cassiopeia?
Rutilante graça distante.


(Ilustrações - fonte: Google Imagens)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Carpintaria

(Autor desconhecido)
Org. George W de B Cavalcanti*


Contam que em uma carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião de ferramentas para tirar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, entretanto ele foi notificado que teria que renunciar. Por quê? Fazia ruídos demais! E, também, porque passava o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o tornilho  (aquela ferramenta que se usa para furar madeira); disse que ele necessitava dar muitas voltas para que servisse para alguma coisa.

Ante o ataque, o tornilho aceitou também, mas na sua vez pediu a expulsão da lixa. Fez ver que era muito áspera em seu tratamento e sempre teria atritos com os demais. A lixa esteve de acordo, com a condição que também fosse expulso o metro, que sempre ficava medindo aos demais segundo a sua medida, como se fosse o único perfeito.

Nisso entrou o carpinteiro, e pôs o avental e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o tornilho. Finalmente, a grosseira madeira inicial se converteu em um lindo móvel. Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia começou a deliberação. Foi então que tomou a palavra o serrote, e disse: Senhores, foi demonstrado que apesar de termos defeitos, o carpinteiro trabalha com nossas qualidades. Isto é, o que nos faz valiosos. Assim, nós não devemos pensar sobre os nossos pontos maus e nos concentrarmos na utilidade de nossos pontos bons.

A assembléia descobriu então, que o martelo era forte, o tornilho unia e dava força, a lixa era especial para afinar e limar asperezas, e observaram que o metro era preciso, exato. Sentiram-se então fortalezas, e por trabalharem juntos. Ocorre o mesmo com os seres humanos. Observe e o comprovará. Quando em uma empresa as pessoas buscam pequenos defeitos nos demais, a situação se transforma em tensa e negativa.

É com a mudança, ao tratar com sinceridade e perceber os pontos fortes dos demais, é quando florescem os melhores resultados dos seres humanos. É fácil encontrar defeitos; qualquer um pode fazê-lo. Entretanto, encontrar qualidades, isso só é para pessoas especiais que são capazes de inspirar todos os êxitos humanos.


 (Ilustrações - fonte: Google Imagens)

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A cilada que nos espera


Por George W de B Cavalcanti*


A realidade:
Os planos de previdência privada de saúde, também denominados popularmente e com um sentido de 'vulgo' [devido à posição "olímpica" dos mesmos nos índices nacionais de reclamação dos usuários] por 'planos de saúde'; em uma análise sintética apresentam, em nossa modesta percepção, as seguintes distorções:
 1. Nos últimos 10 (dez) anos, os ditos 'planos de saúde' aumentaram 35% (trinta e cinco por cento) acima da inflação;
 2. A diferença de preço entre a mensalidade para uma criança e a para um adulto acima de 60 (sessenta) anos é de 500% (quinhentos por cento), ou mais;
 3. A previsão é de que: nos próximos 30 (trinta) anos, a mensalidade dos 'planos de saúde' para esse mesmo adulto acima de 60 (sessenta) anos, aumentará - nesse ritmo - em 70% (setenta por cento). Evidentemente tornando-se inviável para a quase totalidade dos idosos conveniados já contribuintes.

A conclusão, óbvia:
 1. A política oficiosa e perversa é: sucatear o SUS para abrir mais espaço para os 'planos de saúde privados';
 2. Os tais 'planos' não são e nem nunca serão de amparo social e assistencial. E sim [aqui sem nenhuma conotação pejorativa e sob o ponto de vista estritamente econômico-mercadológico] de 'mercadores da saúde'. Na respectiva "lógica" de minimizar custos e aumentar lucros, face à concorrência;
 3. Sob os pontos de vista concorrencial e mercadológico as tais empresas, desde o início, optaram por ganhar mais com o abandono dos 'planos' [paulatinamente inviabilizados para o cliente]; depois de pagá-los alguns anos. Principalmente em se tratando idosos, com a 'rotatividade' dessa clientela;
 4. Não serão medidas imediatistas e demagógicas que salvarão o brasileiro, naturalmente mais longevo (e mais idoso) de padecer, à mercê do mercantilismo com a saúde e a vida; a tortura e extrema humilhação do aviltamento de sua dignidade. Justiça social é, retirar o carente e indefeso cidadão dos relegados, frios e funestos (e, geralmente fatais) corredores da indigência hospitalar deste país.

Esta é uma reflexão cidadã, e com ela faço a minha parte; sugiro que façam também a vossa. Que nos unamos e nos mobilizemos efetivamente pela dignidade e pela cidadania na saúde e na velhice em nosso país. Afinal de contas, ninguém quer adoecer ou morrer jovem, não é mesmo? E, a morte só tem "graça" em propaganda de cerveja [no Brasil]... Saúde!


[Fonte: Os dados, em números percentuais, foram obtidos da análise de comentaristas especializados da Rádio CBN Notícias, veiculados na programação da emissora em 04.12.2012]



(Fotos e ilustração - fonte: Google Imagens)

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