Saudação

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sábado, 21 de maio de 2011

Pororoca de Esculacho



Por George W de B Cavalcanti*


Longa falácia que se enrosca em rosca,
Nesse lerdo engodo medíocre e ufanista,
Da tal nova classe média iletrada e tosca;
Elegia de aloprada sandice neocomunista.

Bem sei que, nela o ser cretino é inevitável,
A surfar nessa onda, pororoca de imperícia,
Feroz cria dessa maloca de onça e cascavel;
Resultado da derrocada moral pela estultícia.

Embaralhado painel é forno a lenha e o facho,
Onde arde contente o náufrago da ignorância;
Ferve em caldo de bandido nesse nosso tacho.

Tanta corrupção que, viceja em penca e cacho,
Enquanto a semente da boa virtude só estraga;
Eu, do meu lado, teço em verso este esculacho.


Um comentário:

  1. Irene ferreire Gonçaves4 de junho de 2011 às 18:50

    Se eu pudesse faria milhares de panfletos deste soneto, e distribuiria ao povo para que mais pessoas pudessem ler estas preciosidades ,{VERDADES] que você nos presenteia.
    Adimiro muito você , George.

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