Saudação

Olá! Este é um espaço de escrita criativa com um toque de humor, e expressão da minha vontade de me aproximar do poder revelador das palavras. Testemunho do meu envolvimento com a palavra com arte, e um jeito de dar vida à cultura que armazeno. Esta página é acessível (no modelo básico) também por dispositivo móvel. Esteja à vontade.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Professor, cidadão exato



Por George W de B Cavalcanti*


Sou professor, e hoje é a data em nossa homenagem, no calendário da era comum da civilização ocidental; e, ponto, a coisa para por ai. E, não tem neste momento neste país, não que eu saiba, nenhum de nós sendo condecorado por titulares de nenhum nível governamental.

Entendo ser oportuno lembrar que existe diferença entre mestre de ofício e educador. Porque o primeiro ensina uma profissão e também é chamado de professor ou mestre por seus aprendizes. E, o segundo é o que transmite o conhecimento em um espectro mais amplo e que vai do elementar comum à especialização específica.

Existe, porém, os que no magistério vão mais além e se empenham em realizar a educação integral do aluno; estes são os educadores. E, que, com uma postura crítico-propositiva se empenham, na prática, no resgate, universalização e fortalecimento da cidadania. Na formação não de expectadores, mas, de construtores de sua própria história.

Evidente é que em país pretensamente emergente porque negligente educacionalmente, ser professor é a última escolha profissional do alunado. Porque o estudante percebe as aflições permanentes de seus mestres e o desprestígio de quem lhe transmite a luz do saber no recinto escolar.

O educando presencia seus pais irem até o professor não para saber o que está acontecendo, mas, para brigar com o professor acuado e indefeso. Típico de contexto em que, não obstante outros avanços, a consciência da sociedade parece cauterizada e insensível à escalada funesta contra o professor.

O elenco de depreciação que vemos desfilar cotidianamente às vistas ou no noticiário vai, desde o descaso com as faculdades de Formação de Professores até as agressões verbais e físicas em sala de aula, passando pela demissão sumária quando o dinheiro da clientela tem absoluta preeminência.

Triste cenário, e não é de se estranhar as crescentes defecções e baixas nos quadros do ensino. O esvaziamento quantitativo e qualitativo dos contingentes educacionais nos mais variados níveis de ensino. E, o que é pior, a disseminação do medo de trabalhar e a falta de vocações pertinentes.

Arrisco opinar que, tal cenário se instala porque o professor é força motriz de busca pela verdade e pela exatidão quando ensina que dois e dois são quatro e não sete. Embora que, sem esta exatidão, não existe o indivíduo capacitado para a tecnologia e nem para o desenvolvimento econômico. E, nem se constrói um país desenvolvido.


*Gueshon ben Leví, nome hebraico recebido em tevilah conforme a tradição israelita.


 

domingo, 10 de outubro de 2010

Quando Brasília treme



Por George W de B Cavalcanti*


Com é característico foi um ‘salve-se quem puder’ na esplanada do Planalto. Porque quando a terra treme não tem bravo, não tem valente, e nem exímio equilibrista em ‘corda bamba’ que se sustente. E, tampouco os mais sagazes mistificadores conseguem esconder tamanho e tão portentoso fenômeno natural – desde as profundezas.

Tremeu palácio, coreto e o palanque do desmesuradamente ufanista e fanfarrão, no abalo do Planalto no primeiro turno, ao cantar sísmico da natureza; e continua a sentir tremores secundários. Refiro-me aos causados, por sorrateiro e irrefreável movimento, digamos, de ‘placas tectônicas eleitorais. Estas, evidentemente subestimadas por neocomunistas instalados no epicentro, do poder, e sem nada entender de sismologia; tanto que, viu-se debandada.

Parece que o impacto, “nunca antes visto neste país”, calou fundo e foi interpretado pelo presidente cabo eleitoral ‘full time’ como uma armação dos tucanos; que, naturalmente, ‘levaram no bico’. Pois aconteceu que as tais ondas de impacto, provocadoras do sismo altiplano, de verde mudaram para azul e amarelo; ou melhor, para verde, amarelo, azul e branco. Redirecionadas para o espectro natural e democrático de cores deixaram o vermelho ‘bege’.

Quando a terra treme é hora de analisar rápido a estruturas e conjunturas em urgentes condições; é questão de sobrevivência. Mas, quem só olha para o umbigo não tem a perspectiva de entorno, mormente quando abrigado em ‘balança mais não cai’ do serviço público federal. Então uns gelam e outras perdem a graça, e ‘cara de pau’ vira ‘cara de tacho’ por falta-lhes gás de campanha.

Correram então a campo aberto. Espero que o suficiente para sentir o lufar do vivificante vento da liberdade democrática. E, para entender que, embora comunista ateu não acredite em desígnios divinos, Deus continua a olhar por nós e a nos dizer que o Brasil pode mais.

Senão, veja a seguir o que nos diz o emérito jurista Dr. Ives Gandra da Silva Martins, em entrevista no Programa do Jô, de algum tempo atrás. Pra que, em tempo hábil livremos o nosso povo e a Pátria, do sinistro plano que a candidata governista em campanha esconde:

PNHD 3 - Aberração Brasileira pt7
PNHD 3 - Aberração Brasileira pt8


REFLITA E TIRE AS SUAS CONCLUSÕES. SÓ DEPNDE DE VOCÊ, SÓ DEPENDE DO SEU VOTO.

*Guershon bem Levi (nome hebraico recebido em tevilah conforme a tradição judaica)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O circo de carnavais - e, canaviais



Por George W de B Cavalcanti


Diante dos resultados do primeiro turno das eleições do corrente ano tenho motivos de sobra para defender a tese de que, continuo a ser pobre desprestigiado e anônimo – apesar de pós-graduado, alfabetizado digital e com serviços prestados ao interesse público – porque sou um cidadão do nordeste brasileiro e precipuamente por residir no interior do estado de Alagoas.

A título de ilustração vamos abordar o acontecido nestas paragens nesta primeira etapa eleitoral geral do ano em curso. Onde, em todos os níveis da disputa por votos na terra do 'sururú-de-capote', as lideranças e quase totalidade dos candidatos peessedebistas - seja no horário eleitoral ou fora dele - escondeu o seu emérito pleiteante à presidência da república.

Com raríssimas exceções o nome do economista, administrador público competente e político ficha limpa experiente foi trabalhado eleitoralmente. José Serra ficou de fora; seu nome, sua história e sua imagem; para desespero do seu eleitor. Seus correligionários da “terra dos marechais” – dada circunstancial popularidade da adversária – foram de um oportunismo deprimente e de uma tibieza inominável.

Para completar a grande função no picadeiro eleitoral nacional, assistimos às recorrentes apresentações das aberrações jurídicas eleitorais e dos ilusionistas político-partidário. Estes, a tirar da cartola partidária suspeitíssimos 'puxadores de votos' ou "poca-urnas', como se diz aquí no nordeste. Foi um esvoaçar de candidato-bandido, candidato-palhaço, e do mais sagaz: o candidato bandido-palhaço.

Isto sem falar dos trapezistas e malabaristas da legalidade, sempre muito bem treinados por seus marqueteiros políticos para causar frisson, ao rufar dos tambores da grande mídia nacional. Todos sempre sorridentes para as câmeras e a fazer suas perigosas piruetas eleitoreiras sem medo de ser feliz. Já que sempre amparados pela grande rede da nossa legislação eleitoral.

Segurança essa que nunca falta, porque o vasto apetrecho de amparo oferece uma malha aberta, e com estrutura adequadamente elástica. O suficiente para estender-se em conforto para astros e estrelas não-alados em seus mais ousados voos. Até mesmo para os de maior sobrepeso por comilanças, na queda livre do sair de cena no apagar das luzes do picadeiro.

Mas, não poderia concluir este sem atender a pergunta que a esta altura certamente está pendente na cabeça do ilustre leitor. E, quanto aos outros interessantes e indefectíveis números artísticos habituais sob a grande lona; o ‘engolidor de espada’, o 'engolidor de fogo', e especialmente, o ‘globo da morte’ - não tem?

Claro que tem. O que acontece é que, sob a lona verde e amarela da nossa democracia representativa – ou seria em todas elas? – tais arriscados protagonistas são recrutados pelo apresentador do espetáculo. Sim, mas sempre da turma da plateia boquiaberta, e, 'compulsoriamente convidados'. Ou seja, no caso, dentre a maioria do eleitorado: nós comuns cidadãos brasileiros.

Concluo deixando claro que o mestre de cerimônias da temporada é o exótico 'Mister Esseteefe', exímio nos truques com a 'Lei da Ficha Limpa' tanto quanto com a lei da gravidade. E, sempre solícito ao 'Gerente Geral para Carnavalizações' cuja última alegoria é: 'O Trem Bala em Desafio à Engenharia e ao Contribuinte'; enquanto por trás da cortina agoniza toda a logística do 'gran circo' de carnavais e canaviais.



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